Ambos!

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quinta-feira, novembro 29, 2007

É triste...

É triste que em pleno século XXI a mulher ainda seja descriminada e prejudicada, pelo simples facto de...ser mãe!
É triste que eu neste preciso momento esteja a passar por essa situação...estou a ser descriminada e prejudicada na minha vida profissional porque...fui mãe!
Desde o início de 2006 que estou a participar num concurso público, concurso este que foi sofrendo os mais variados atrasos...
Da realização das provas escritas até à sua publicação mediaram cerca de 6 meses.
Da realização da prova oral, que foi a etapa seguinte, até ao início do estágio passaram mais 7 meses devido aos recursos de notas interpostos por alguns candidatos.
Ora, em Fevereiro, altura em que poderia ter iniciado o estágio de 3 meses (última etapa para a atribuição do título profissional), eu estava grávida de 2 meses.
2 + 7 é = a 9, o que significa que eu tinha acabado de ser mãe quando eles decidiram dar início ao estágio...estando, portanto, impossibilitada de o iniciar.
Ao meu pedido de adiamento seguiram-se 2 meses de espera para ficar a saber que, sim senhora, o pedido seria deferido, mas esse meu atraso na realização do estágio faria com que ficasse impossibilitada de participar no concurso que se segue e que visa a atribuição de licenças através das qual poderei exercer o título profissional que adquiro no final do estágio.
Confuso?
Não, nada disso, resumindo e concluindo, o facto de ter sido mãe pode vir a prejudicar irremediavalmente os meus planos profissionais...
A ver vamos...
A minha resposta já seguiu e foi inequívoca...caso se verifique esse desfecho, lutarei com todas as minhas forças para fazer valer os meus direitos!!!

1 comentário:

Anónimo disse...

Realmente, situações como as que descreves são impensáveis mas, infelizmente, acontecem muito no nosso país...já é certo que ficas impossibilitada d participar no concurso seguinte ou vais tentar tornear este desfecho?
Não sei se esta situação se refere à docência, mas em todo o caso espero que consigas desbloquear todo este imbróglio...
Beijinhos, Sofia, Pedro e Joana